Por Carlos Giordano
Ao longo de uma vida nos questionamos sobre a verdade. O que é a verdade? Qual é a verdade? E se, em um profundo questionamento, chegássemos à verdade sobre nós mesmos. Quem somos? De onde viemos? Em que cremos? De maneira bem conservadora, a verdade é definida como aquilo que é pensado e previamente ajuizado, porém invariavelmente em concordância com o objeto. Então se a verdade está diretamente ligada à concordância, aquilo que não é verdade, favorece a dúvida, consequentemente a falta da crença. Ora, ora, e sem crença, não existe a consciência. Então a charada morta é que nos falta consciência por que não temos mais fé. Não cremos em nada que seja a verdade imaculada. Outrora no meu mundo, a verdade era escancarada pelos pais aos filhos, pelo padre na Igreja, pelos avós aos netos, pelo juiz, pelo delegado, pelos professores aos seus alunos, verdadeiros homens da lei da verdade. Mas que lei? De onde vieram senão das próprias crenças na verdade divina original, ou talvez, para alguns, na verdade alcançada no cosmos ou no universo? Entretanto para os homens de pouca ou nenhuma fé, ainda existem os que julgam o Deus do amor e da verdade, numa inversão de valores, como se a criatura pudesse determinar como deveria ser o Criador. E se questionam, porque Deus permite tanta iniquidade? É que o homem moderno cria o seu próprio Deus conforme à sua vontade. Cômodo assim. E vive a sua vida medíocre, com suas crenças medíocres, numa sociedade igualmente medíocre, pobre de valores e principalmente de moral, fazendo uso de uma Constituição ou de um conjunto de leis que precisam ser reeditadas diariamente ao seu bel prazer. Mas então quando será a volta de Jesus Cristo para nos salvar mais uma vez? Sei lá, mas acho que até Deus não é mais brasileiro, de tanta vergonha. Se Jesus aparecesse por aqui, não iriam deixar nem Ele mesmo falar para não atrapalhar o esquema do PT. Mas para viver nesse mundo, temos que ter motivação para isso. E motivação é o que a própria palavra diz: aquilo que nos “motiva a ação”. O amor é bom nisso. Quando amamos, temos motivos para agirmos para as boas ações. Portanto, amar o que fazemos, nos permite agirmos com muito mais assertividade. O líder é sempre um ser apaixonado pelo que faz. Independente do mundo crer que tudo seja difícil ou impossível, ele simplesmente vai lá e faz. Esses líderes têm um motivo contumaz que é o de irem sempre além das suas próprias expectativas e principalmente as dos outros. Dinheiro ou poder, por exemplo, não motivam um líder verdadeiro a fazer nada a mais. Ele interpreta como uma contraprestação daquilo que fez, e ponto. Na meritocracia vista por um líder, só se merece colher daquilo que se plantou invariavelmente, se em conjunto com a equipe. E como posso encontrar um líder para seguirmos? De bate pronto procure quem tem amor pelas pessoas, paixão pelo trabalho, caráter, honra, moral e principalmente fé em Deus. Crença na verdade de Deus. Esses líderes se mostram com energia inesgotável e suficiente para mudar o mundo para melhor, e sempre se inquietam tentando descobrir uma forma de mudar a situação. Essas pessoas com alta motivação e senso da verdade, mesmo defronte a situações nada otimistas, mantém o seu autocontrole, seu desejo de mudar e de vencer, superando a frustração da realidade pessimista. Se Cristo não voltar até lá... Esse é o cara. Pense nisso!
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