7 de Setembro
INDEPENDÊNCIA OU MORRÊNCIA
Por Carlos Giordano
Esse nojento ciclo político histórico do Brasil subtraído, parece aniquilar o poder e a liberdade do desejo do cidadão comum.
Encapsulados num cancro que consome o caráter em doses cada vez mais cavalares, a metástase da imoralidade parece já ter tomado conta da última camada da pele do pobre povo.
Isso posto pela ganância de roubar montanhas de dinheiro advindo da sofrença daquele que sonha enquanto labuta sem nada ter.
Desde do início em 1500, e no ciclo de finais do século XVIII e início do XIX, Portugal queria mais e mais da colônia tupiniquim, derrocando projetos de crescimento econômico também conduzidos pelas enxadas brasileiras.
Pobre povo escravo.
Com a Inconfidência dos mineiros, os manifestos da insatisfação contra altas taxas de impostos contados pelos abutres, deixava máculas na história.
O príncipe regente Pedro I, ganancioso, pensando também no seu plano de poder voltado para a Coroa feita de ouro e cravejada de esmeraldas nas cores do nosso pavilhão, deu um grito de basta, cortando a fonte de dinheiro do poder Português.
Sem grana, a teta secou e o assédio sucumbiu por sorte dessas segundas intenções.
O Brasil respirou.
Neste 7 de Setembro, 198 anos depois desse episódio, deveríamos ter aprendido como reagirmos à indignação, conhecendo a nossa história, compreendermos os porquês de nossas atitudes anti patrióticas.
Agora, não tem Pedro nem Joaquim, não tem João nem José, mas o povo deveria dar um grito de basta, simplesmente copiando um gesto que seguramente iria libertar-nos dessa humilhante opressão.
Cortemos a droga do dinheiro que alimenta o câncer. Não pague mais impostos sobre sua vida medíocre.
Sem dinheiro público, sem o que os alimenta, não há meios da podridão continuar no poder.
Seu voto não resolve absolutamente mais nada. Afinal vamos votar em quem mesmo para nos salvar da nossa morrência?
Político não sabe e não gosta de trabalhar.
Quando o inverno chegar, quero ver se essa cigarra vai cantar!
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