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Foto do escritorCarlos Giordano

Uma confusão na gestão


Temos experimentado conviver com verdadeiras lacunas de conhecimento sobre gestão financeira dentro das empresas, e esses obstáculos têm sido responsáveis por inúmeros fracassos, prejuízos e desilusões, uma vez que o executivo empresário, fica à mercê das oscilações e desventuras de um mercado fervilhante sem saber por qual caminho seguir expondo seu capital e patrimônio ao declínio, contrariando a missão econômica que é crescer.


Senão vejamos: Muitas empresas existem durante bom tempo agindo desafortunadamente sobre a leitura do seu saldo de caixa, desprezando as contas de resultados reais. Isso é um perigo. Outras se preocupam com uma posição mais correta sobre o verdadeiro resultado conseguido através dos seus esforços.


Essa conta de resultado é fruto dos controles sobre os lançamentos financeiros, cuja origem advém das contas de controles dos processos operacionais e gestão de custos que serão previamente analisados via orçamento e posteriormente estampados nas Demonstrações de Resultados do Exercício (DRE).


Ainda assim, a análise da variação do Capital Circulante e Não Circulante, a análise da liquidez e variação do balanço gerencial e/ou contábil, favorece a certeza de que o resultado alcançado fora atribuído a esse patrimônio. Caso contrário, tem boi na linha.


Parece difícil, e é mesmo. Mas existem soluções, bastando que para tal, o empresário invista na estrutura do seu próprio conhecimento e adequações dos processos produtivos, tornando o trabalho muito mais eficiente. Nesse universo de fatores, o bom planejamento financeiro é o melhor remédio contra as dores das dúvidas.


O planejamento é a base comparativa para que se analise a eficiência do resultado alcançado. Comparação básica.


Análise é comparação baseada na medição do que alcanço com o que pretendo, ou com o que já alcancei.


Fluxo de caixa, DRE, Análise de Balanço, Necessidades Líquidas de Capital de Giro (NLCG), Capital Circulante Líquido (CCL), Ebitda, Lucro, Resultados Operacionais e Não Operacionais, Margens de contribuição, Pontos de Equilíbrio, Taxas de Retorno sobre Investimentos (TIR), Base de cálculo de Impostos, são expressões comuns nesse universo, entretanto poucos têm tempo para análise de resultados. Que pena. Quanto sofrimento...


Além disso, e ainda o mais importante, é o que fazer com isso?


O uso do PDCA, ou seja, uma ferramenta de melhoria contínua de processos, avança positivamente nessa estrada do desconhecido. Plan, Do, Check e Act são traduzidos sorrateiramente para Planejar, Executar, Conferir e Corrigir. Esse é o lance!


O brasileiro adora empreender, mas detesta planejar-se. Ora, se não tenho determinado o placar que quero alcançar nesse jogo de sedução, com que devo comparar a eficiência do projeto?


O ato de comparar já anda de mãos dadas com a terceira etapa dessa ferramenta, que é conferir. A conferência comparativa com o desejo da excelência, promove a quarta etapa que será a obrigatoriedade da correção de rota (corrigir), voltando-se então novamente para a primeira etapa, o Planejamento, fechando assim o ciclo de melhoria contínua dentro do processo de gestão.


Sem essa leitura e esse processo, se torna impossível melhorar.


Afinal, a que preço vender meu serviço ou produto se não consigo sequer saber seu custo real?


Pense nisso.


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