Tenho assistido insistentes questionamentos em relação ao real valor da marca própria para Postos de Combustíveis, nos grupos que frequento.
Quero considerar em resumo:
1. Na análise Canvas, devemos nos ater às PROPOSTAS DE VALOR. Se não conseguirmos declarar quais são os valores de nossos serviços ou produtos, precisaremos voltar à prancheta e redesenhar o futuro.
2. Ao nos prestarmos ao desafio de vendermos produtos COMUNS (commodities), nossos clientes acabam por não saberem quais qualidades devem perceber, pois foram enganados durante décadas pelas propostas da distribuição com DNAs que nunca existiram.
3. Estamos tentando então, representarmos qualidade percebida, através de logotipos grudados em testeiras horrorosas, que não estampam quaisquer propostas de valor, porque, no fundo, não ostentam nenhuma declaração de Visão, Missão ou valores.
4. Não creio que o Posto deve ser Posto, como dita essa infeliz campanha da BR, mas a marca é que tem que ser MARCA. Conhecer, propor valor, entregar, satisfazer,, garantir, inovar, atender, fidelizar e principalmente MARCAR.
5. Não são estampas de cores, logos ou layout que conquistarão o coração do seu cliente se ele não encontrar paixão na sua proposta.
6. Não serão as acusações ou comparações pejorativas com a concorrência que trarão valor ao seu negócio.
7. Também não serão as propostas de valor do seu parceiro distribuidor, compradas sem escrúpulos pelos contratos discriminados entre revendedores, que trarão para o Posto aquilo que ele não sabe que não tem.
Enfim, estamos em crise de identidade. Estamos sem foco. Imaginamos que um Sindicato, um parceiro, gerente ou sócio, um consultor ou até um padre agora, podem nos mostrar o caminho do sucesso. Que grande equívoco. A resposta para seu futuro está no conhecimento sobre o desejo do seu cliente. Esse é de fato o seu verdadeiro patrimônio. Bom dia.
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